• Quando você é criança, cai, rala o joelho e chora como se fosse a pior dor do mundo.

    Depois você cresce, então vem a vida e te obriga a aprender que ralar o joelho não dói nada,

    e que os machucados que mais doem, ficam no coração.

     A culpa é mesmo das estrelas? 

    Procuro despir-me do que aprendi

    Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,

    E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,

    Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,

    Desembrulhar-me e ser eu.

     Fernando Pessoa


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  • Quem sou eu?

    Eu sou indefinida, metamorfose ambulante, sou trecho de uma poesia, escorregadia, livre, muito e nada…

    Eu sou mulher que já foi menina, as vezes ainda é. Coração enorme de estatura pequena. Sou força e fragilidade, sou eu, muitas em uma. Convivo melhor quando estou triste, da tristeza conheço todos os passos. A Felicidade me assusta, sempre tão passageira. Se sei meu caminho, sei, mas nem sempre o sigo, adoro curvas, sair dos trilhos. Sou beijo demorado, arrepio na nunca, sou borboletas no estomago, um ponto de interrogação para muitos, Traduzida em  braille para quem consegue chegar perto, quem me conquista com segurança, sou pássaro a própria Fênix. Sou intensa, quente como um vulcão, sorriso aberto, sou aquela que faz confusão, de mãos nas cadeira sambo, sou rock, jazz, blues… Sou tantas em uma só. Definir não consigo, mas te digo nunca fui sereno, sou tempestade a devastar, por ontem passei deixei minha marca, tenho cicatrizes que são meus troféus, sou uma sobrevivente. Mas vivo alegremente, buscando ser luz por onde passar…

    Autor desconhecido 


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